Por Robson Merieverton em 30/01/2017

Responsável por levar informação às pessoas através dos mais variados meios de comunicação, o repórter tem um dia no calendário anual para chamar de seu: 16 de fevereiro. O Dia Nacional do Repórter, como o próprio nome já sugere, é comemorado em todo o território nacional.

O cargo de repórter é exercido por profissionais que se especializaram em Comunicação, geralmente, formados em Jornalismo. Por meio de uma rotina puxada e sem qualquer espaço para o descaso, o repórter corre atrás das notícias, realizando entrevistas, gravando reportagens e escrevendo textos.

Na profissão, o repórter pode se especializar na área que ele tem mais afinidade, cobrindo acontecimentos no âmbito esportivo, educacional, econômico, cultural, além de tantas outras temáticas também conhecidas por editorias. Nessa mesma profissão ainda existem os repórteres fotográficos que traduzem os acontecimentos através de imagens.

16 de fevereiro: se comemora no Brasil o Dia do Repórter

Foto: depositphotos

O trabalho do repórter

Engana-se quem pensa que o trabalho do repórter se resume apenas a parte onde a informação está sendo passada. Ele começa bem antes, ainda na redação dos veículos de comunicação. Por meio de reuniões com outros repórteres, produtores e a chefia de reportagem, o repórter é direcionado aquilo que tem de fazer.

Na cobertura de um acontecimento, por exemplo, ele já sai com todas as principais informações em mãos. Em outros casos, nas pautas chamadas factuais, ou que acontecem naquele determinado momento, as informações são colhidas no próprio local, o que torna o trabalho do repórter ainda mais minucioso.

Depois que todas as informações, ou pelo menos a maioria delas foi apurada, o repórter tem de montar o seu texto de forma a fazê-lo o mais claro possível para o espectador ou leitor. Assim, através da interpretação dos fatos, o repórter tem de mostrar toda a sua imparcialidade, não se deixando envolver nas reportagens que produz.

Esse “distanciamento opinativo” em relação a notícia, garante que as informações sejam passadas de forma clara e sem demonstrar a opinião do próprio profissional, o que garante a formação da opinião do público.

Quando essa informação é passada pelo repórter em primeira mão, a notícia é conhecida como furo de reportagem. Muitos dos veículos de comunicação, sobretudo as televisões e alguns jornais, seguem muito essa linha, o que acaba gerando ainda mais interesse do público pelo consumo da informação.

O outro lado da moeda

Mesmo com toda essa responsabilidade em mãos, existem também profissionais que trabalham de forma a não seguir essa orientação de lidar com a verdade dos fatos, transformando as notícias e acontecimentos verdadeiros em textos apelativos. Esse tipo de trabalho é conhecido como notícias sensacionalistas ou jornalismo apelativo.

Com o passar do tempo, esse profissional acaba ficando conhecido pelo jeito de conduzir tudo, perdendo um pouco da sua credibilidade em relação ao público.

O repórter e a notícia

A forma com que o repórter trata o seu trabalho, com a produção diária de textos noticiosos, acabou ficando conhecido por muito como arte. Tanto que alguns profissionais abrem o leque de abrangência profissional se dedicando a outras atividades que envolvem todo o seu conhecimento, como a literatura, com a produção de livros; a música, compondo canções, além de muitas outras.

O advento da tecnologia

Com o avançar da tecnologia, o trabalho do repórter acabou ficando um pouco mais fácil, se comparado com outras épocas. Essa facilidade pode ser vista desde o princípio da apuração dos fatos, até a finalização dos trabalhos. Nesse quesito entram os repórteres de veículos impressos, como jornais e revistas, internet, televisão, rádio e até aqueles que direcionaram o seu trabalho para a fotografia.