Você já reparou que as pessoas, na internet, em sua maioria, falam de forma diferenciada? Principalmente em blogs, aplicativos de mensagens, Facebook e outros meios de conversa pela internet, o internetês é usado para comunicação no meio virtual, e acabou se tornando uma coisa mais prática e comum na vida de todos.
Confira alguns exemplos:
Vc – você
Blz – beleza
Naum – não
Ñ – não
Eh – é
Cmg – comigo
Neh – não é, ou né
Kd – cadê
Flw – falou
Entre muitas outras.
Alguns outros elementos, como números, pontos e parênteses, formam “rostos” que ajudam a demonstrar as emoções no meio das conversas.
Exemplos:
J – sorriso
;) – sorriso com piscada
L – triste
:* – beijo
:x – boca fechada
B) –sorriso com óculos de sol
Kkk – risada
A prática
Mais comum entre adolescentes, o internetês envolve a abreviação de palavras, tornando-se uma configuração padronizada de conversa online. A prática envolve a rapidez do mundo dos instantâneos e dos descartáveis, e tem como objetivo não só agilizar, mas também dinamizar as conversas que, inclusive, contam com os gifs e emojis para os bate-papos tornarem-se mais atrativos e interativos.
Desvantagens
A linguagem, certamente, não tem nenhuma vantagem para a linguagem escrita, já que, além do pouco contato que os jovens têm, atualmente, com os livros, as formas padrões da ortografia acabam se perdendo e sendo comprometidas devido à falta de contato com as grafias corretas das palavras.
Mas não é por isso que essa linguagem vai, simplesmente, desaparecer. Até porque assim fica mais fácil para os jovens comunicarem-se rapidamente por meio da internet. Mas o que fazer então? Falar sobre o problema.
É preciso, portanto, que as escolas trabalhem de forma intensa esse aspecto, não permitindo que a linguagem escrita correta seja destruída diante do internetês. É preciso que os pais também coloquem limites em seus filhos, estimulando a leitura de livros e revistas adequados à idade, além de estimular a prática de outras atividades que não envolvam o computador.
O exemplo dos pais é essencial, de forma que, quando diante do exemplo dos pais, as crianças passam a querer ler também, estimulando e enriquecendo o vocabulário e o aprendizado da ortografia e da gramática.
Outra desvantagem é que essa forma de abreviação não tem absolutamente nada a ver com os acrônimos, que são siglas de palavras universalmente estabelecidas, que são úteis nas telecomunicações por condensar as palavras em poucas letras, como nos telegramas, por exemplo.