Por Priscila Melo em 23/05/2014 (atualização: 10/06/2015)

Quem nunca ouviu um conto de fadas? Desde pequenos escutamos na escola ou em casa aqueles contos que nem sempre são contados a partir de livros. As histórias dos contos de fadas se tornaram tão conhecidas que já sabemos decoradas.

A origem dos contos de fadas

Foto: Reprodução

Geralmente os contos de fadas são transmitidos oralmente e começam com “Era uma vez”. Os contos apresentam histórias em que há um herói ou heroína enfrenta vários obstáculos para depois conseguir triunfar contra o mal. Esses contos muitas vezes têm uma “moral da história” que faz com que as crianças reflitam sobre seus atos.

O início

Inicialmente, os primeiros contos de fadas não eram de fadas e muito menos para as crianças. Estes eram feitos para os adultos com o intuito de distraí-los em reuniões, e outros encontros de adultos.

Os contos de fadas na versão infantil, que é a que conhecemos hoje nasceram na França, por volta do século XVII, na corte de Luís XIV, quem deu início a eles foi Charles Perrault. Porém sua popularização só veio a acontecer no século XIX.  Esse aspecto que vemos hoje nos contos, que envolve o lúdico e a fantasia, veio da necessidade de amenizar aquelas histórias que eram polêmicas e controversas.

Os primeiros contos infantis

Charles Perrault foi o primeiro a adaptar os contos e torna-los “infantis”. Ele reescreveu oito histórias que hoje são muito conhecidas, são elas: A Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As Fadas, Cinderela ou A Gata Borralheira, Henrique do Topete e O Pequeno Polegar. Perrault foi o criador do gênero Literatura Infantil, porém esta literatura só teve crescimento no século XVIII com as pesquisas e obras de Jacob e Wilhelm Grimm, mais conhecidos como os Irmãos Grimm.

Os principais autores

O primeiro autor e criador desses contos foi Charles Perrault, acima já vimos um pouco sobre ele e algumas de suas obras. Em seguida, depois de pesquisas os Irmãos Grimm também começaram a reescrever os contos, porém eles tinham uma visão mais voltada para a fé cristã e os valores morais. Seus contos foram mais adaptados do que os de Perrault, que já não tinha essa visão.

Em seguida, veio o dinamarquês Hans Christian Andersen, este adotou o mesmo estilo dos Irmãos Grimm, mas as estórias de Andersen eram um pouco diferentes das anteriores. Ele gostava de mostrar às crianças que para alcançar os objetivos, era preciso passar por provações, por caminhos difíceis para então poder chegar ao céu. Seus contos muitas vezes tinham não finais felizes. Aqui no Brasil, o maior escritor foi Monteiro Lobato, suas obras fazem muito sucesso e até os dias de hoje servem de base para o início literário das crianças.