Matemática

Aplicando seu dinheiro em fundos de investimento

Você sabia que o dinheiro não foi sempre usado como forma de comprar e vender produtos? Pois é. Algum tempo atrás, antes de o dinheiro ser criado, as mercadorias eram trocadas: se eu tenho uma galinha para vender, podemos trocar por uma panela que você faz. Deu para entender? Pois é, mas quando o dinheiro surgiu, as mercadorias passaram a ser compradas e vendidas, e isso foi o que deu origem ao comércio como conhecemos atualmente.

Existe ainda uma forma de trocar dinheiro por dinheiro… Calma, é isso mesmo que você leu. Vamos explicar melhor.

Bancos

Com o surgimento do dinheiro e do acúmulo dele por meio do trabalho e da venda das mercadorias, os bancos surgiram como uma forma de armazenar o dinheiro com segurança. Para isso, no entanto, seria preciso pagar uma taxa pelo serviço. Os juros passaram a ser oferecidos, da seguinte forma:

Quando você coloca dinheiro em uma poupança no banco, você está realizando uma aplicação, em outras palavras, está emprestando dinheiro ao banco. Depois de um tempo, quando for retirar o dinheiro, terá o seu valor acrescido de um valor extra que é calculado por meio de porcentagem.

Aplicando seu dinheiro em fundos de investimento

Foto: Pixabay

Porcentagem de rendimento

Por exemplo, temos R$ 50 para aplicar, e o banco trabalha com uma taxa de 3% ao mês. Se depois de um mês aplicado o dinheiro, você quiser pegar novamente, não terá apenas R$ 50 mas sim esse valor e mais 3% dele. Vamos calcular?

Tendo que 3% = 3/100:

1

Portanto, ao final de um mês, teremos R$ 51,50.

Vamos conferir mais um exemplo?

A mãe de Ângela gosta de aplicar o seu dinheiro justamente por ver os lucros que recebe. Ela investiu, portanto, uma quantia de R$ 4.500 e o banco trabalhava com uma taxa de juros de 2%. Quanto ela terá após um mês de aplicação?

2% = 2/100

Exemplo de rendimento de 2%

Depois de um mês, a mãe de Ângela terá R$ 4.500 mais os juros de R$ 90,00, totalizando R$ 4.590.

Fundo de investimento

O fundo de investimento é uma forma de aplicação financeira em que diversos investidores se unem para aplicar o dinheiro em diferentes ativos financeiros. Aqui no Brasil, trata-se de pessoas jurídicas portadoras de CNPJ e Estatuto Social, que irá definir as regras de atuação do fundo, composição de carteira, entre outras coisas.

O dinheiro aplicado será convertido em cotas de fundo que tem, obrigatoriamente, uma atualização diária de valores, como é determinado pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários. Com isso, fica mais fácil analisar os ganhos e perdas alcançados.