No final do século XVII, as exportações do açúcar brasileiro, que era produzido nos engenhos do Nordeste do país, começaram a diminuir e Portugal procurou por novas fontes de renda, já que eles lucravam muito com as taxas e impostos cobrados na então colônia brasileira.
Neste contexto, no final do século XVII, os bandeirantes deram início à busca e exploração de minas de ouro em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Os reis de Portugal, D. Afonso VI e D. Pedro II, pediram aos bandeirantes que explorassem a região de Minas Gerais, oferecendo títulos e honrarias em troca disso.
Na década de 1670, deu-se início às primeiras bandeiras no território do estado de Minas Gerais, destacando-se o “caçador de esmeraldas” Fernão Dias Pais.
O auge do ciclo do ouro aconteceu durante todo o século XVIII, provocando uma “corrida do ouro”, em que brasileiros de todas as áreas, além de portugueses, migraram para as regiões auríferas, em busca de um rápido enriquecimento. No entanto, apenas os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste mercado, pois eram necessários altos investimentos em mão-de-obra (na época, escrava), equipamentos e terrenos.
A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos e, ao longo dos anos do ciclo do ouro, os tipos de taxação cobrados pela metrópole foram os seguintes: