O Congresso de Viena foi a reunião em prol da restauração das monarquias europeias. A queda de Napoleão foi almejada por todas as monarquias europeias, que assistiram o horror a disseminação dos ideais revolucionários franceses.
Final da era Napoleônica
Após desgastantes conflitos o exército de Napoleão desmoronou-se em frente a mobilização das monarquias absolutistas da Europa. Com o controle que Napoleão exerceu sobre grande parte da Europa Ocidental exigiu-se que antigas monarquias reformulassem o seu mapa europeu.
Setembro de 1814 a junho de 1815
No período de setembro de 1816 a junho de 1815 as autoridades monárquicas europeias se juntaram, organizando o chamado Congresso de Viena, na capital da Áustria, em Viena, tendo como participantes os países: Rússia, Prússia, Áustria e Inglaterra. Esta reunião contou com as quatro principais potências da época, tendo como finalidade:
– Reorganizar e devolver os territórios (conforme antigo regime);
– Reorganizar o controle político.
Aqueles que foram atingidos e sofreram com o projeto expansionista de Napoleão também decidiram manter dois princípios gerais, sendo:
Princípio da Legitimidade
Pregava que as dinastias que detinham o poder no período anterior ao processo revolucionário de Napoleão, deveriam reassumir seus tronos e territórios.
Princípio do equilíbrio do poder
Determinava que teriam direito sobre os territórios fora do continente europeu somente aquelas potências que ganharam a guerra contra a França. Além disso, somente elas também poderiam permanecer com os territórios que já lhe pertenciam por merecimento devido à sua participação na luta contra Napoleão Bonaparte.
Representantes que participaram do congresso
- Klemens Metternich (príncipe austríaco);
- Charles Talleyrand (diplomata francês);
- Alexandre I (Czar russo);
- Visconde de Castlereagh (primeiro ministro inglês);
- Frederico Guilherme III (primeiro ministro da Prússia).
Inglaterra beneficiada
Dentro do Congresso de Viena, a Inglaterra foi o país que mais se beneficiou, conseguindo garantir a autoridade militar e comercial nos oceanos, além da influência política e econômica no continente. Este retorno à restauração das monarquias europeias também implicava em uma redefinição do mapa geopolítico da Europa, então Alexandre I, o Czar russo, definiu a criação de uma aliança, formada pela Prússia, Áustria e Rússia, chamada de Santa Aliança.