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Conheça os países que ainda vivem em uma ditadura

Pode até parecer estranho ou retrógrado, mas o regime ditatorial ainda impera em muitos países ao redor do mundo. Uma das principais características desse governo é o total domínio sobre as leis.

De acordo com levantamento feito pela CBSNews, ainda há cerca de 40 países comandados por ditadores ou em situação similar.

Na América, um dos casos mais conhecidos é o de Cuba. Por lá, a população vive a mercê de um único partido, o Partido Comunista.

Conheça os países que ainda vivem em uma ditadura

Foto: depositphotos

A ilha vive norteada pelo modelo ditatorial desde a Revolução de 1959, quando Fidel Castro assumiu o poder. A população está totalmente submissa as leis imperialistas, sobretudo no que diz respeito a liberdade de expressão, já que lá esse direito é vetado.

Características da ditadura

A ditadura, ou regime militar, é uma forma de governo autoritário, onde o poder político é efetivamente controlado por militares. Regimes militares são muito criticados pelo pouco zelo aos direitos humanos.

Para silenciar os adversários políticos, mantendo a hegemonia do partido único, são usados diversos meio para isso, sobretudo ilícitos.

A maior parte dos regimes militares são constituídos a partir de um golpe de Estado, onde o governo anterior é derrubado.

Nesse caso, passa a figurar como governante a figura do ditador. Todo o comando do país fica concentrado nas mãos de uma única pessoa. O ditador ou déspota restringe ou formula as leis representada pelo poder opressivo.

Sob regime ditatorial

Conheça alguns dos principais países que ainda vivem a sombra da ditadura:

Arábia Saudita

Desde 2005, a Arábia Saudita era governada pelo rei Abdullah bin Abdul-Aziz. Depois da sua morte, no início de 2015, Abdullah foi substituído por Salman bin Abdulaziz Al Saud, seu meio-irmão. Porém, a dinastia controlada pela família, que ficou conhecida como Casa de Saud, perdura desde o ano de 1932.

A forma de gerir o país vem gerando uma série de protesto por parte da população. Quanto ao sistema judiciário, este conserva formas medievais de punição, a exemplo da decapitação.

Coréia do Norte

O ditador Kim Jon-il ficou conhecido por comandar um ameaçador programa nuclear na Coréia do Norte. Ele também foi reconhecido como a mente por trás de uma das duras e longas ditaduras do mundo, até sua morte em 2011.

Ele ficou no poder por 18 anos, após assumir o posto do pai, Kim Il-sung, que governou o país por 46 anos. Em 2009 ele teve aprovação de 99,9% da população para seguir no poder.

Hoje, a Coréia do Norte é governada pelo filho mais novo do falecido presidente, Kim Jong-Un.

Cuba

Comandado pelo Partido Comunista de Cuba desde 1959, a ilha teve a frente do governo, até o ano de 2006, o ditador Fidel Castro. Com o afastamento, que se deu por motivos de saúde, quem assumiu o posto foi o irmão de Fidel, Raúl Castro. Ele foi conduzido ao cargo de presidente em uma eleição de candidato único, realizada no ano de 2008.

O governo de Raul é acusado por violar alguns direitos humanos, promovendo o uso de torturas, detenções arbitrárias e execuções extrajudiciais nos julgamentos. Sem contar o fato que o país vive sob severas privações.

Zimbábue

Contabilizando o tempo do governo do presidente Robert Mugabe, do Zimbábue, lá se vão mais de 30 anos. Ele chegou ao cargo depois de liderar um levante contra o governo branco pró-apartheid que controlava o país até 1980. Um dos seus comandos mais severos foi o assassinato em massa de dissidentes do regime.

Nos últimos anos, o governo de Mugabe adotou uma postura mais agressiva com os descendentes dos colonos britânicos, sem contar o fato da população do Zimbábue amargar duras taxas de desemprego, na casa dos 80%, com redução da expectativa de vida de 62 anos para apenas 38.

Tailândia

A Tailândia sofreu um golpe militar há pouco mais de dois anos. No dia 20 de maio de 2014, as principais cidades do país foram ocupadas, sob o comando do general Prayuth Chan-ocha. Embora que, na recente história do país, muitos golpes militares aconteceram, devido à dificuldade de montar e gerir um governo democrático.