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Conhecendo o cotidiano das crianças indígenas

O cotidiano das crianças que vivem em cidades grandes é bastante diferente das crianças que vivem nas regiões interioranas do Brasil. Nas cidades grandes, as crianças não saem muito para as ruas para brincar, ficando sempre dentro das casas, parques e condomínios, locais onde permanecem mais seguras. Longe da natureza e rios, essas crianças raramente sabem o que é conviver com a natureza, brincando apenas com equipamentos eletrônicos, entre outros. As crianças indígenas, por sua vez, têm um cotidiano semelhante ao das crianças que vivem em cidades pequenas. Mas o que será que essas fazem diariamente?

A cultura indígena

As crianças, na maioria das comunidades indígenas, aprendem o princípio da união, brincando em grupos grandes. Pega-pega nas águas é uma das brincadeiras comuns entre as crianças: em rios e lagos, as crianças têm que pegar umas às outras nadando com muita agilidade. Além disso, o arco e flecha é também bastante comum.

Sair pelas praias e entrar em contato direto com a natureza e os animais faz da infância dessas crianças algo vívido e único.

Conhecendo o cotidiano das crianças indígenas

Foto: Pixabay

Os cantos e danças fazem parte dos rituais que valorizam a cultura indígena e são ensinados desde cedo. As histórias contadas pelos anciões, servem como entretenimento para crianças de várias idades.

O estudo acontece na própria aldeia, na maioria das vezes. Algumas dessas localidades sequer têm escolas, fazendo com que algumas crianças fiquem sem ensino. Mas as crianças indígenas, assim como qualquer criança, ficam de castigo quando desobedecem seus pais.

Aldeia Kuikuru

Para exemplificar melhor, vamos expor como é a rotina das crianças kuikurus. Elas passam o dia no rio, onde não só brincam, mas também tomam banho. Os arcos e flechas produzidos justamente para que as crianças brinquem sem se ferir fazem parte da diversão, mas servem também para o aprendizado para os tempos futuros, em que terão que praticar a caça.

Quanto ao castigo, mencionado no tópico anterior, os indígenas kaikuru, em alguns casos têm uma espécie de pente feito com dentes de macaco – chamado por eles de arranhador – que é usado para passar nos braços e corpos das crianças que acabam sofrendo com o castigo.

A prática punitiva era muito usada como uma forma de fortalecimento do sangue das crianças. Mas essa é a única prática punitiva usada por eles, que não têm o costume de bater nas crianças, pois acreditam que as mães que batem nos filhos não serão cuidadas por eles.