Os animais venenosos não são apenas aqueles de oito patas ou os que rastejam. No oceano também existem vários desses bichinhos peçonhentos. Um deles é o bagre marinho, que é muito encontrado na região litoral do sudeste do Brasil.
O animal é também conhecido por ariídeos e sua principal característica é a presença dos seus bigodes que muito se assemelham a de um gato. Inclusive, “peixe-gato” é uma das classificações para ele.
Esses bigodes são chamados de barbilhões e são de extrema importância para os bagres. São eles que servem como uma espécie de “sensor” ou “radar” e ajudam o peixe a localizar suas presas.
O veneno dos bagres
O veneno do peixe-gato está todo concentrado nos seus ferrões (que ficam localizados nas barbatanas no dorso e no peito), em glândulas que ficam nos espinhos e no muco presente na pele no animal.
Normalmente, quem entra em contato com o veneno do bicho o faz quando, por acidente, acaba pisando nele. As vezes o animal fica morto na areia da praia, mas ainda assim o contato com o veneno pode ser perigoso.
As consequências que ocorrem em quem entra em contato com o veneno varia. Febres, dores intensas, vômitos, inchaço, paralisia, câimbra, sudorese e até mesmo necrose da pele no local que foi atingida pelo ferrão.
O mais indicado a fazer quando alguém for atingido pelo veneno do bagres é não retirar o ferrão e ir imediatamente para um médico.
Evitar ingerir qualquer tipo de medicamento sem a orientação de um especialista e não colocar compressas na região atingida. O mais indicado é colocar essa área que foi prejudicada de molho em água quente.