Outro caso é quando adicionamos ao ácido clorídrico em um tubo de ensaio fechado com cortiça, neste caso irá ocorrer a efervescência do dióxido de carbono, este processo é representado por uma reação química, em uma solução pressurizada de ácido de carbono, dissolvida na água que irá liberar dióxido de carbono gasoso em descompressão, isto é:
H2CO3 – H2O + CO2
Significa dizer em termos simples que é o resultado da reação química ocorrida no líquido no qual se tem como produto um gás.
Quando utilizamos a água oxigenada sobre um determinado machucado, é possível observarmos facilmente a formação de bolhas e de um chiado típico, isto ocorre em função da liberação de gás oxigênio (O2) da reação, esta situação é um ótimo exemplo de reação química em que ocorre o que chamamos de efervescência, isto é, a liberação de gás em meio líquido.
A efervescência ocorre em função dos reagentes, substancias não gasosas, e o gás produzido na reação que é pouco solúvel e menos denso do que a solução líquida. As bolhas de ar irão se formar apenas depois que a reação acontecer efetivamente, por isso, percebemos que o efeito da efervescência é um indício de que uma transformação química aconteceu.
Dentro da indústria farmacêutica, medicamentos com efeito de efervescência são um tipo muito comum de medicamentos, como por exemplo, a maioria dos antiácidos estomacais, conhecido também como sal de fruta, é encontrado sob a forma de um comprimido efervescente, onde possui em sua composição uma mistura de ácidos orgânicos (ácido cítrico), e bases carbonadas (bicarbonato de sódio).
Quando este medicamento (comprimido) entra em contato direto com a água, ocorre um efeito de liberação de gás carbônico (CO2), responsável pela formação de bolas e pela eructação, logo após a ingestão do medicamento.