História

Egito antigo

A civilização egípcia se desenvolveu às margens do rio Nilo, ao Nordeste da África, por volta do ano 3000 a.C.

A sociedade se formou a partir de clãs que se firmaram há muito tempo nas margens do rio Nilo com o propósito de plantar e criar animais, isto é, sobreviver.

O Egito antigo conta também com outras evoluções, como a escrita, a religião, arquitetura, um governo centralizado, agricultura e estudos dentro da ciência.

Fases do Egito Antigo

A civilização egípcia passou por diferentes fases. Em um primeiro momento, o Egito era dividido em Alto Egito (chamado de Vale) e Baixo Egito (chamado de Delta), e em um segundo momento os dois se juntaram, formando um único governo.

As comunidades baseavam-se na agricultura e na criação de animais, esses clãs eram chamados de gens (grupo formados por parentes em comum). Com o passar do tempo cada clã foi se agrupando, formando pequenas sociedades urbanas, chamadas de nomos.

Cada nomo era uma cidade independente, exercendo algum tipo de trabalho coletivo, como, por exemplo, dentro da construção civil, canais e reservatórios de água, com a finalidade de criar um sistema de irrigação para a agricultura.

Após esse período se principiou uma evolução cultural e desenvolvimento econômico, com base na troca de mercadorias entre as cidades. Aqui desenvolveu-se a escrita, conhecido também como hieróglifos.

Egito antigo

Foto: Reprodução

Egito governado por um rei

Quem passa a governar era chamado de rei e pertencia a uma família cheia de privilégios.

O Alto e o Baixo Egito se unificaram sob o comando de Menés, que posteriormente se tornou faraó do Egito, comandando todo o território. O faraó era considerado um deus na terra.

O faraó era sustentado pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Outros cargos que se beneficiavam e mantinham um destaque importante eram os sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita).

O Egito então se tornou um governo centralizado, e ao longo dos tempos foi governado por várias dinastias.

Egito e seus registros documentais

Foi uma das primeiras sociedades a se auto documentar, através das artes, da escrita, das práticas religiosas, o Egito conseguiu deixar um legado de mistérios que até hoje buscamos resolver.

Os faraós possuíam uma origem mística que fascina até hoje os maiores estudiosos, em especial a prática de mumificação, agronomia, engenharia e suas artes. Graças aos conhecimentos dos egípcios em várias áreas, eles conseguiram influenciar outras culturas que se propagaram até os dias de hoje.

Rio Nilo e sua importância

O Egito está localizado em uma região formada pelo deserto do Saara, tendo como principal fonte de vida o rio Nilo.

O rio Nilo era utilizado para transportar barcos de mercadorias e pessoas, sua água também era utilizada para consumo, pescaria e ainda fertilizava as margens, ajudando na agricultura.

O ciclo de cheias do rio Nilo definia como ocorreria o cultivo na agricultura praticada na época, em obediência às estações do ano.

Desenvolvimento do Egito:

– Antigo Egito: A capital era a cidade de Mênfis e se estendeu até o ano de 2052 a.C. Neste período foram desenvolvidas as pirâmides de Gizé;
– Médio Império: A capital era a cidade de Tebas, sendo marcada pela invasão dos povos hicsos.

No final, o Egito sofreu invasões de outros povos, sendo o mais importante o domínio Romano.