História

Entenda o imperialismo e no que ele se difere do colonialismo

Alguns países nos dias atuais passam por diversas dificuldades políticas, econômicas e sociais. Essas marcas, vistas nesses territórios são reflexos dos períodos colonial e imperial sofridos por essas regiões em algum momento no passado.

Como exemplo podemos citar a África, que no século XIX foi dividia por vários países do continente europeu em 1884, com apenas um propósito: extrair todas as riquezas encontradas no local.

Mas afinal, o que foi o imperialismo? Esse sistema dominou desde 1870 até o ano de 1914, quando aconteceu a I Guerra Mundial e ele veio à declínio. É uma mistura de aspectos relacionados entre si, principalmente a exploração das classes menos favorecidas, a fim de extrair riquezas e centralizá-las nas mãos de poucos. Nesse sentido, pode-se observar que os países já ricos acabam ficando cada vez mais potentes, enquanto os pobres vão se devastando no mesmo ritmo.

Entenda o imperialismo e no que ele se difere do colonialismo

Foto: depositphotos

Colonialismo X Imperialismo

Por serem dois sistemas perversos para os pobres, o colonialismo e o imperialismo, por vezes são entendidos e denominados como sinônimos, o que está errado, uma vez que há diferenças entre eles. É bem verdade que ambos impunham sua hegemonia ao povos mais indefesos, entretanto o modo como fazia essa prática difere essas duas estruturas.

No colonialismo, o controle político de uma região sobre a outra envolve a anexação no território, fazendo com que os povoados percam a soberania. Já no imperialismo, o controle e a influência exercido em uma determinada região pode ser feita direta ou indiretamente e pode afetar não só as áreas econômicas daquela sociedade, mas também o âmbito político e cultural. Em outras palavras podemos dizer, a última consegue interferir com mais intensidade numa população.

Estudando afundo o imperialismo

Esse sistema chamado de imperialismo traz a ideia da “era de impérios”, e de certa forma foi isso mesmo que aconteceu. Unindo os ideais de nacionalismo e de uma renovação do colonialismo, chamada de neocolonialismo, essa técnica conseguiu unir o capitalismo financeiro e o capitalismo industrial. Esse tipo de política buscava a expansão das principais nações do continente europeu, além de obter um mercado consumidor, mão de obra barata e matérias-primas para o desenvolvimento das indústrias localizadas em seus territórios.

O processo de industrialização foi decorrente do processo da revolução industrial, que oportunizou as potências europeias a busca por mais recursos e consequentemente mais dinheiro. Sendo assim, se fazia necessário uma integração econômica que até então não existia e então surgem os bancos e as bolsas de valores. Esses setores financeiros davam crédito e sustentação de capital aos países industrializados para que eles pudessem fazer todo o processo de produção, desde os maquinários até os produtos para o consumo alheio. Por essa razão, esses campos integraram-se as indústrias, transformando as estruturas de complexidade mundial em processos integrados.

O fim do imperialismo

O imperialismo teve seu fim no começo da I Guerra Mundial (1914-1918), quando as tensões nacionalistas se tornaram intensas e fazendo com que esse sistema chegasse no seu ponto de saturação.