Nesse artigo você vai conhecer mais sobre o Sol, o que ele é, qual sua importância e como ele é formado. Veja também sua influência no planeta Terra. Confira!
Não restam dúvidas de que o Sol é muito importante. Sem ele, não existiria luz, não existiria o dia, nem as férias na praia. Sem o sol, as plantas não conseguiriam realizar a fotossíntese, então, não conseguiriam produzir seu alimento e morreriam.
A luz solar só pode ser utilizada na fotossíntese graças à presença de pigmentos especializados que conseguem captar a energia luminosa. Na fotossíntese, vários pigmentos participam da absorção de energia luminosa, sendo que nas plantas esses pigmentos são chamados de clorofila e carotenoides.
As clorofilas refletem o comprimento de onda da luz verde e por isso são verdes. Os carotenoides podem ser de várias cores, desde alaranjados, amarelados ou avermelhados.
Sem as plantas, os animais não teriam o que comer e morreriam também. Então, nós, os seres humanos, também ficaríamos sem alimento. Toda a cadeia alimentar está interligada por causa do Sol e por isso ele é necessário para a vida no nosso planeta.
O que é o Sol?
O Sol é uma estrela, pois assim como as outras estrelas, ele tem luz própria, não precisa de mais nada além dele mesmo para brilhar. É diferente da Lua, por exemplo. A Lua não possui luz, ela apenas reflete a luz do Sol, como se fosse um espelho e por isso ela não é uma estrela, mas sim, um satélite.
Luz solar
A luz solar é a principal fonte de energia para a Terra. Apenas uma parte da radiação solar forma a luz que é visível aos nossos olhos, com os comprimentos de onda correspondentes às sete cores, na seguinte ordem crescente de energia: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Radiação ultravioleta
A radiação ultravioleta é a que promove o bronzeamento da nossa pele, mas se nos expormos em excesso, sem proteção, pode causar câncer.
Radiação infravermelha
Quando pensamos em efeito estufa, a radiação responsável pelo aquecimento é a infravermelha. Parte da radiação solar que chega à atmosfera volta para o espaço, refletida principalmente pelas nuvens.
A luz solar que atinge a superfície da Terra é, em grande parte, absorvida pelo solo, pela água e pelos seres vivos. Essas superfícies aquecidas emitem de volta para a atmosfera a radiação infravermelha, sendo a maior parte dela absorvida pelos gases do efeito estufa.
A atmosfera impede, assim, que o calor se dissipe completamente, evitando o resfriamento da Terra. Somente uma pequena quantidade da radiação infravermelha retorna para o espaço.
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Quando a intensidade do sol varia?
Em cada época do ano a intensidade da luz do Sol pode variar bastante e por isso que nós temos as estações do ano.
No outono e inverno a luz do Sol é menos intensa. Nessas duas épocas do ano o sol ilumina por menos tempo e por causa disso temos a impressão de que os dias são menores e as noites maiores, pois o Sol nasce mais tarde que o normal e se põe mais cedo também.
Já no verão e na primavera acontece o contrário. O Sol fica mais intenso e ilumina por mais tempo. Nasce mais cedo e se põe mais tarde, por isso temos a impressão de que os dias são mais longos e as noites mais curtas.
Importância desse astro
O Sol é muito importante para nós humanos, não só porque precisamos dele para comer as plantas e os animais, mas também porque ele é responsável por deixar nossos ossos mais fortes.
Os ossos precisam de vitamina D para ficarem mais fortes e a única maneira de conseguirmos essa vitamina é estando expostos à luz do Sol por alguns minutos do dia. Sem a luz do Sol nossos ossos ficariam fracos e se quebrariam com muita facilidade.
A deficiência de vitamina D em crianças pode causar raquitismo (enfraquecimento e deformação dos ossos) e nos adultos, enfraquecimento dos ossos e facilidade de quebraduras.
Com o avanço das pesquisas, hoje em dia sabe-se que a vitamina D proveniente do sol pode nos proporcionar outros benefícios para a saúde, como por exemplo: emagrecimento, fortalecimento da nossa imunidade, prevenção do diabetes tipo 2 e da hipertensão, além de estar relacionada com a formação de vários hormônios.
Como é formado
O Sol é formado pela união de vários elementos químicos, mas os dois gases principais em sua composição é o hidrogênio e o hélio. Nele também existe a presença de ferro, lítio, oxigênio, silício, nitrogênio, carbono, magnésio, neônio, berílio, etc.
A energia solar e os oceanos
Existe uma relação muito interessante entre a energia solar e os oceanos, pois estes são super importantes para a manutenção do equilíbrio térmico (da temperatura) no planeta. O aquecimento dos oceanos acontece da superfície para o fundo.
A luz solar que atinge os oceanos é parcialmente transformada em calor, que é refletido ou transmitido, principalmente por meio da turbulência gerada pelas ondas, para as camadas de água mais profundas (até cerca de 100 m de profundidade).
Além da distribuição vertical do calor até cerca de 100 m de profundidade, as correntes oceânicas superficiais redistribuem o calor absorvido e transferem esse calor para a atmosfera, determinando as alterações locais no clima.
Nos oceanos, a variação diária da temperatura é geralmente inferior a que ocorre no continente. Além disso, eles retêm mais calor e se aquecem mais lentamente que o solo terrestre. Devido a isso, os oceanos contribuem de modo direto na moderação do clima, uma vez que a reserva de calor nas águas adquirida nos meses mais quentes é, em parte, dissipada nos meses mais frios.
Veja também: Fontes de energia
Além de reter e distribuir calor, os oceanos também participam do controle da temperatura do planeta de outra maneira: eles retiram do ar atmosférico cerca de um terço de gás carbônico proveniente da atividade humana, o que reduz a quantidade desse gás no ar e consequentemente, diminui o efeito dele no fenômeno do aquecimento global.
*Natália Duque é Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Referências
PEREIRA, Enio Bueno; COLLE, Sérgio. A energia que vem do Sol. Ciência Hoje, v. 22, n. 130, p. 24-35, 1997.
DIAS-FILHO, Moacyr Bernardino. A fotossíntese e o aquecimento global. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2006.