Os pampas são, predominantemente, áreas de campos, mas também apresentam cavernas e grutas, como a Pedra do Segredo, além de sítios arqueológicos como o localizado na Cidade de Mata onde podem ser encontradas árvores petrificadas com milhares de anos de idade.
A vegetação predominante neste tipo de bioma é a herbácea – formada basicamente por vegetação rasteira como gramíneas e espécies de pequeno porte – entre 10 e 50 cm de altura, e a paisagem é plana e homogênea, muito semelhante, para quem vê de longe, a um tapete verde.
O clima das regiões com este bioma é ameno e apresenta temperaturas médias anuais normalmente abaixo dos 20°C, raramente passando disso. Com estações bem definidas, as chuvas são bem distribuídas durante o ano.
Há neste bioma uma grande variedade de espécies de animais e plantas, inclusive algumas ainda não catalogadas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, existem nestas regiões mais de 3 mil tipos de plantas, 500 tipos de aves e 100 espécies de mamíferos. Como exemplo, entre as espécies mais comuns, podemos citar o quero-quero, o perdigão, a ema, a vicunha, entre outros.
Os pampas possuem basicamente dois tipos bem definidos de paisagem: os campos limpos e os campos sujos.
Os campos limpos são aqueles em que não há presença de arbustos, ou seja, a paisagem é mais homogênea, regular.
Os campos sujos, em contrapartida, são aqueles em que os arbustos misturam-se a paisagem e estão mais presentes.
O solo não é muito fértil, no entanto há uma prática agrícola, além da pecuária, que é a principal atividade econômica da região. Graças à essas práticas, somente 30% da vegetação original está intacta. Isso gerou impactos muito fortes, inclusive trazendo risco de extinção à algumas espécies de animais, intensificando a arenização dos solos e aumentando a erosão.
É preciso ter consciência e conter as atividades de agropecuária na região, ampliando concomitantemente as áreas de reserva para que seja possível conservar o que ainda resta deste bioma.