Aquele número que sempre está lá no endereço e ninguém sabe o por quê, chamado CEP, significa Código de Endereço Postal, ou simplesmente Código Postal. Ele é formado sempre por 8 dígitos, e varia bastante de endereço para endereço. Apenas endereços de locais muito próximos é que possuem o mesmo CEP, como por exemplo dois endereços da mesma rua ou do mesmo bairro.
O CEP foi criado em 1971 pela empresa brasileira Correios, que é responsável por entregar correspondências, e necessitou de um código como este para facilitar a separação e entrega das correspondências. Entendeu agora para que serve o CEP? Se não entendeu, nós explicamos melhor.
Imagine se você precisasse organizar milhares de cartas com vários endereços que você não conhece, de uma forma que todas as cartas de um lugar próximo ao outro fiquem juntas para serem entregues ao mesmo carteiro, já pensou a confusão que seria? Então, ter o CEP nas cartas facilita, pois assim os correios conseguem separar quais são as ruas mais próximas, poupando tempo e trabalho dos seus funcionários, e fazendo com que as nossas cartas sejam entregues mais rapidamente.
Logo quando foi criado, o código postal só possuía 5 números. Porém, o Brasil é um país muito grande, com muitas cidades, e apenas 5 dígitos não estavam conseguindo dar conta da quantidade de ruas que existem no país, então, por isso, em 1991 acabaram decidindo acrescentar mais três números separados por um dígito. Ficou assim: 00000-000.
A escolha dos números de cada CEP não é aleatória. O primeiro número se refere sempre ao estado em que o endereço se localiza. Por exemplo, se o CEP começa com o número 0 ou 1, ele se refere ao estado de São Paulo. Se for com o número 2, é dos estados Rio de Janeiro e Espírito Santo. Número 3 é de Minas Gerais, e assim por diante.
Os demais algarismos do CEP são referentes a sub-regiões (cidades, bairros e ruas). Os três últimos algarismos são o código mais específico, que geralmente indicam a rua ou a unidade utilizada pelos correios.