Até o final da 2ª Guerra Mundial, as informações meteorológicas tinham fins militares; com a criação da ONU (Organização das Nações Unidas), os países iniciaram um trabalho em conjunto e surgiu a OMM (Organização Meteorológica Mundial), no ano de 1950. A organização estabelece o estado inicial global, mostrando as condições do tempo em todo o planeta, a partir dos dados obtidos pelos países membros na mesma hora.
A partir do conhecimento e dos dados coletados de diversas áreas, como já falamos, ocorre um monitoramento das massas de ar durante 24 horas ao dia. As informações a respeito da temperatura, pressão do ar, velocidade do vento, umidade etc. também são coletadas. Estes dados são usados para fazer modelos numéricos que rodam em supercomputadores, que comparam o estado inicial e analisam as várias possibilidades da evolução do tempo, gerando dados (as previsões) baseados em probabilidades. Mesmo com toda essa leitura feita pelos modernos computadores, muito da previsão vem da leitura feita pelos meteorologistas, que analisam as previsões e as concluem após fazer as correções que forem necessárias. Existem regiões no globo terrestre sobre as quais não se tem tanta informação, deixando a previsão menos certeira.
No nosso país, os principais institutos de previsão do tempo são o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Existem, ainda, as instituições estaduais de previsão, que são especializadas no estado de atuação, como o SIMEPAR (Paraná).