O primeiro triunvirato era formado por: Pompeu, comandante das forças militares da Espanha; Crasso, comandante das forças militares do Oriente; e Júlio César, que era o comandante do exército da Gália (onde hoje se localiza a França a Bélgica e o norte da Itália). Júlio César era também o Cônsul e o Pontífice Máximo.
O poder do império romano foi dividido por esses três homens, até que um dia Crasso estava em uma ação militar na Mesopotâmia, onde seu exército fracassou e Crasso veio a ser assassinado. Então, Pompeu e Júlio César começaram a brigar, pois cada um queria o poder só para si.
Os senadores romanos temiam Júlio César, e por este motivo aproximaram-se de Pompeu, deram a ele o título de cônsul único, e ainda destituíram César de seu posto de liderança nas tropas da Gália.
Iniciou-se em Roma uma guerra civil por causa desses acontecimentos. Júlio César foi para Roma enfrentar seus inimigos, e Pompeu teve medo dele e acabou fugindo. Assim, não restou ninguém em Roma que pudesse lutar contra César, e ele acabou desfazendo o triunvirato e concentrando todo o poder da república nele próprio. O Senado romano chegou a declarar Júlio César como ditador perpétuo.
Júlio César foi um líder muito bom, ele construiu várias obras públicas em Roma, obteve várias vitórias militares, incentivou a colonização das províncias romanas, criou leis que favoreciam a reforma agrária – que o tornou bastante popular entre os romanos.
Como ele estava começando a ser querido pelo povo, o Senado ficou com medo que ele acabasse se tornando rei de Roma. Organizaram então uma conspiração, que foi comandada pelo seu sobrinho, Brutus Cássio.
Júlio César foi assassinado em 44 a.C., e um novo triunvirato foi montado. Este segundo triunvirato era formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido. Júlio César foi um líder tão importante para a história romana, que a partir daí todos os imperadores que vieram depois dele passaram a se auto intitular “césares”, como se o nome César fosse sinônimo de um bom imperador e líder.