O chiclete também é conhecido como: goma de mascar, chicle de goma, pastilha elástica, pastilha e até mesmo chuinga. É um tipo de confeito produzido para ser mastigado e não engolido. Neste artigo vamos conhecer um pouco mais sobre a origem do chiclete, do que ele é feito e muito mais, confira!
Origens antigas do chiclete
Podemos dizer que há três suposições sobre a origem do chiclete.
A primeira diz que o hábito de mascar gomas veio dos índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore que se chamava Chicle. A resina tinha como finalidade a estimulação da saliva.
A segunda é de que o hábito surgiu dos Maias, no México, onde mastigavam uma goma de látex extraída de uma árvore chamada Sapota zapotilla. Posteriormente os Astecas também passaram a utilizá-la.
A terceira é de que ocorreu na Grécia antiga, onde era comum mastigar a resina de uma árvore chamada Mastiche. A goma era utilizada para lavar os dentes e amenizar o hálito forte.
Origem do chiclete como o conhecemos
No ano de 1860, o general mexicano Antônio López de Santa Anna, levou para os Estados Unidos uma resina cremosa que se chamava Chicle.
Thomas Adams Jr., um inventor nova-iorquino, tentou vulcanizar a resina, no entanto não obteve sucesso. Anos depois acrescentou um pouco de licor à resina, e conquistou a população americana.
Industrialmente a produção do chiclete como o conhecemos hoje, surgiu no ano de 1872, quando Thomas Adams Jr. iniciou a venda em pequenos pedaços.
Guerras Mundiais criam o aumento da popularidade do chiclete
Ambas as guerras mundiais, em especial a segunda, ajudaram no aumento de vendas do chiclete, não apenas nos Estados Unidos, como também, em boa parte do mundo.
Durante as guerras, o chiclete era utilizado como forma de evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas noturnas e era tido como terapia relaxante para o estresse diário das guerras.
Com a popularidade e aumento das vendas, o chiclete passou a ser substituído por novas resinas, surgindo novos tipos, como por exemplo, com açúcar, novas cores, sabores e formatos. Novas empresas entraram no mercado e passaram a comercializar, surgindo marcas diferenciadas de chiclete.
Qual é a química do chiclete?
O chiclete como o conhecemos hoje é formado basicamente da seguinte forma:
- Borracha sintética e parafina (ambos derivados do petróleo);
- Substâncias emulsificantes (óleos vegetais que dão liga ao chiclete);
- Antioxidantes (conservantes que prolongam a duração física do chiclete);
- Corantes (dão a cor ao chiclete. Por exemplo, verde, azul, vermelho, etc.);
- Sabor artificial (o gosto de cada chiclete. Por exemplo, morango, menta, hortelã, etc.);
- Aroma artificial (cheiro do chiclete. Por exemplo, cheiro de morango, de abacaxi de uva, etc.);
- Recheio (licor de algum sabor ou bala por dentro).