Por Robson Merieverton em 31/08/2016

Você já ouviu falar de tangram? Caso sua resposta tenha sido negativa, certamente você já deve ter visto ou até se desafiado por ele. Trata-se de um quebra-cabeça chinês formado por sete peças, que, combinadas, dão origem a muitas figuras.

As sete peças que formam o tangram são: dois triângulos grandes, dois pequenos, um médio, um quadrado e um paralelogramo. O tangram também é conhecido como o jogo das 1000 peças.

Se as peças forem utilizadas para a formação de figuras, a partir da sua combinação, sem que as peças sejam sobrepostas, segundo a Enciclopédia do Tangram, será possível montar mais de cinco mil figuras.

Tangram: saiba um pouco mais sobre esse jogo e seu uso didático

Foto: depositphotos

Uso didático do tangram

O tangram é usado com mais ênfase por alunos da educação infantil e do ensino fundamental (até o 6º ano).

Pelo que já deu para perceber, o quebra-cabeças pode ser usado como forma de desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico das crianças. A memória também é exercitada, já que vai exigir concentração e atenção.

O tangram é utilizado pelos professores de geometria como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Ele também é muito usado em trabalhos escolares para exposições.

Sobre a origem do tangram

Diversas lendas e versões são usadas para explicar a origem do tangram. Uma delas conta que uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços, já outra diz que um imperador deixou um espelho quadrado cair e este se desfez em sete pedaços. O importante é que, independente da origem, o tangram vem exercitando muitas mentes até hoje.

Decodificando o nome

Depois de conhecer um pouco sobre as lendas e mistérios que circundam o tangram, chegou a hora de saber a explicação para o seu nome. O nome Tangram vem da palavra inglesa “tangam”, que pode significar “mistura” ou “desconhecido”.

Porém, essa não é a única explicação que aparece para a origem do nome do quebra-cabeça. Outra versão aponta a dinastia chinesa Tang como explicação para tudo. Até agora, nenhuma versão foi dada como oficial.