O assassinato do popular jornalista, escritor e médico Jean Paul Marat, em julho de 1793, por Charlote Corday, ligado aos girondinos (alta burguesia). Este momento é considerado o estopim a fase de terror da Revolução Francesa.
Teve início com os assassinatos de centenas de monarquistas que estavam presos, em 1792, condenado pelos jacobinos. Nesse período, a França resistia com a formação de um exército com grande participação da população mais pobre, enquanto a Prússia e a Áustria, (entre outras monarquias europeias) pretendiam invadir a França, para organizar a monarquia. No mesmo ano, os jacobinos (revolucionários), lideraram uma revolta popular, retirando do trono Luís XVI, e demitindo todos os ministros da França. Em setembro de 1792, foi criada a Convenção Nacional, onde tinha como objetivo modificar as leis da França, ocorrendo um forte conflito entre jacobinos e girondinos.
Na Convenção Nacional, os jacobinos utilizaram o poder para declarar culpado o rei Luís XVI, por traição e assim o rei e sua esposa, Maria Antonieta foram condenados à execução a forca.
Na Convenção os jacobinos foram liderados por Robespierre que adotaram uma série de medidas:
Com tantas medidas radicais por parte dos jacobinos na Convenção, os girondinos se organizaram dentro da alta burguesia francesa e iniciaram uma perseguição, prendendo e assassinando diversos jacobinos.
Os jacobinos reagiram de forma violenta, crentes de que para defender a revolução, seria necessário eliminar todos os opositores na França. Em 1793, mais de 40 mil pessoas, entre eles, monarquistas, ricos burgueses e girondinos, foram executados pelos jacobinos.
No ano de 1794, Robespierre e seu grupo mais próximo perderam o apoio de grande parte dos jacobinos em função do uso de extrema violência. Sem apoio militar, foram dominados pelos girondinos. Todos, incluindo Robespierre, foram presos e condenados a execução na guilhotina em 28 de julho de 1794.