Por André Luiz Melo em 27/04/2015

Certamente você deve imaginar que em nossa atmosfera apenas respiramos o ar, fornecido por meio do oxigênio e fundamental para que continuemos todos vivos. Entretanto, você precisa saber que todos nós, além do ar, ainda respiramos água constantemente!

Mas, não pense nada do tipo: “Ah, então respiramos água na forma líquida de maneira invisível?”. Não. A água que respiramos é inalada na forma gasosa, esta inserida na composição do ar que respiramos. São nada mais, nada menos do que gotículas de água classificadas como umidade do ar.

Indispensável como agente auxiliador da respiração humana, a umidade do ar interfere na saúde das pessoas e exerce influência considerável sobre o clima. Exemplo disso pode ser constatado em regiões cujos índices de umidade despencam de forma que determinadas pessoas passam por transtornos respiratórios em decorrência do ar excessivamente seco.

Entendendo a amplitude térmica

A amplitude térmica é determinante para a ocorrência do fenômeno da umidade do ar. Essa amplitude significa a diferenciação de temperatura. Representa a disparidade existente entre a mais elevada e a mais baixa temperatura de uma determinada região/localidade durante determinado tempo.

Ou seja, se, por exemplo, em uma determinada região a temperatura mais baixa registrada em um dia for 15ºC e a máxima 25ºC, a amplitude térmica nessa localidade será de 10ºC no referido dia.

Umidade do ar

Foto: Reprodução

Por dentro do fenômeno da umidade do ar

Assim, a umidade do ar atua justamente interferindo no clima de uma determinada região/localidade modificando a amplitude térmica por meio de uma relação contrária. Ou seja: ao passo que a umidade do ar aumenta, a amplitude térmica diminui. E processo semelhante pode ocorrer também de forma contrária. De tal modo que, durante um período de tempo, quanto maior for a umidade de um local, menor será a variação das temperaturas.

Como exemplo de localidades cuja umidade do ar é excessivamente baixa pode-se evidenciar os desertos. Nessas regiões as temperaturas têm variação constante, o que não deixa de ser uma influência da temperatura da areia.

De tal modo que em decorrência da umidade desses locais serem consideravelmente baixa, não há fenômeno que consiga sustentar as temperaturas, o que acaba provocando intensas variações, que vez por outra chegam a atingir pico de 50ºC de variação entre o período diurno e o noturno.

Por outro lado, em regiões muito úmidas, a exemplo da Floresta Amazônica, as temperaturas são mais se mantêm mais constantes, ocorrendo, no máximo, variações de 3ºC ou 4ºC durante todo um dia.