Poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, não se aprofundaram no estudo da métrica, porém, nem por isso deixaram de ser reconhecidos na literatura brasileira, em outros casos outros autores se dedicaram ao estudo da versificação sem terem sido considerados nomes importantes em nossa literatura. Olavo Bilac e Guimarães Passos são os autores que defendem fortemente o uso da métrica.
Verso: Cada linha de um poema, é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica. Por Exemplo:
“Quem é esse viajante
Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E transforma sal em mel?”
Estrofe: são agrupamentos de versos, podem ser classificadas quanto ao número de versos, podendo ser:
Refrão ou Estribo: são poesias como a balada e o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes.
Rima: é a identidade de sons que ocorre no fim dos versos, embora possa ocorrer também no meio do verso, chamada de rima interna. O importante aqui é haver coincidência de sons (total ou parcial), e não das letras que a formam, a rima facilita na acentuação do ritmo melódico do texto poético.
Verso branco: é o verso que não possui rima.
Encadeamento: ocorre quando o verso não é finalizado junto com o segmento sintático, ocorrendo o encadeamento, que é também chamado de Enjabement, isto é, a continuação do sentido de um verso no verso seguinte, por exemplo:
“E entra a Saudade… Fiquei
Como assombrado e sem voz!”
Os versos são classificados conforme o número de sílabas poéticas que possuem:
É a medida do verso, seu estudo é chamado de metrificação, isto é, é a contagem das sílabas poéticas ou sílabas dos versos, as sílabas dos versos são sonoras, sendo sua contagem realizada de maneira auditiva, diferente da contagem gramatical, que ocorre, por exemplo, em um texto em prosa.