Curiosidades

Os ditados populares nordestinos

Tem como não amar o Nordeste? Essa região calorosa do Brasil concentra nove estados e ostenta uma cultura de fazer inveja a qualquer pequeno país espalhado por esse mundo a fora.

O Nordeste é um celeiro de músicos, artistas e profissionais excelentes. Suas belezas naturais e riqueza cultural são seus maiores destaques. Prova disso são os ditados populares nordestinos. Além de engraçados, eles revelam a personalidade forte do povo de lá.

Formado por sabedoria popular, os provérbios costumam falar sobre as verdades da vida de forma leve e divertida. Descubra agora alguns dos ditados populares nordestino mais famosos no Brasil inteiro.

61 ditados populares do Nordeste

Nos ditados populares nordestinos não falta bom humor e sabedoria

“É na sela que o burro conhece o cavaleiro” é um exemplo desses ditos populares (Foto: depositphotos)

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
A bom entendedor meia palavra basta.
A bom gato, bom rato.
A cavalo dado não se olham os dentes.
A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco.
A justiça tarda, mas não falta.
A mentira tem pernas curtas.
A necessidade ensina a lebre a correr.
A noite é boa conselheira.
A ocasião faz o ladrão.

Veja também: Os ditados populares engraçados [1]

A primeira pancada é que mata a cobra.
A santo que não conheço, não rezo nem ofereço.
Amigo disfarçado, inimigo dobrado.
Amizade remendada, café requentado.
Antes calar que mal falar.
Antes causar inveja que dó.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
Aqui se faz, aqui se paga.
As rosas caem os espinhos ficam.
Boi ladrão não amanhece em roça.
Beleza não se põe a mesa.
Cada cabeça, uma sentença.
Cada qual sabe onde os calos apertam.
Caiu na rede é peixe.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Casa o filho quando quiseres, a filha quando puderes.
Coice de égua não machuca cavalo.
De algodão velho não se faz bom pano.
De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.
Desgraça pouca é bobagem.
Devagar com o andor, que o santo é de barro.
Do homem é o errar, da besta, o teimar.
Em pé de pobre é que o sapato aperta.
Escreveu não leu, o pau comeu.
É na sela que o burro conhece o cavaleiro.
Feio é roubar e não poder carregar.
Galinha que canta é que é a dona dos ovos.
De grão em grão a galinha enche o papo.
Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.
Leite de vaca não mata bezerro.

Veja também: Os ditados populares antigos [2]

Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Mais vale um pé do que duas muletas.
Mulher de cabelo na venta nem o diabo aguenta.
Nada como um dia depois do outro.
Ninguém fica para semente.
Não há domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.
Não é o sol que faz a sombra.
O carro não anda diante dos bois.
O prometido é devido.
Panela que muitos mexem foi sempre mal temperada.
Pedra que rola não cria limo.
Pela boca morre o peixe.
Primeiro a obrigação, depois a devoção.
Pé de galinha não mata pinto.
Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas.
Quem nasceu para dez réis não chega a vintém.
Quem nasceu para tatu morre cavando.
Se a esmola é grande o santo desconfia
Uma mão lava a outra.
Urubu quando está infeliz cai de costas e quebra o nariz.
Vê-se pela aragem quem vai na carruagem

Veja também: Os ditados populares do folclore [3]